Friday, June 8, 2007

O Seu Sono É de Qualidade?


O sono faz parte da nossa rotina diária e é através dele que ganhamos energia para trabalhar e enfrentar o dia seguinte com mais ânimo. Mas para que isso aconteça é necessário dormir bem e evitar as típicas perturbações do sono.

O sono é fundamental no repouso e na sensação de bem – estar diária, não esquecer o sono da beleza, tanto utilizado pelas senhoras dos nossos tempos!

Sob o ponto de vista da otorrinolaringologia, o sono influencia a fisiologia das vias aéreas superiores. A roncopatia e a apneia obstrutiva do sono são duas patologias mais frequêntes dentro dos distúrbios respiratórios durante o sono.

A roncopatia é o vulgo ressonar, acontece quando o indivíduo pára de respirar enquanto dorme. É uma das maiores causas de alterações no relacionamento e harmonia familiar podendo, em muitos casos, levar ao divórcio.

Na apneia obstrutiva do sono o problema passa pela paragem respiratória nocturna (paragem superior a 10 segundos).

A cirurgia pode ser a solução para estas patologias porque permite a melhoria da função nasal. É sabido que o factor isolado mais importante para o menor sucesso destas cirurgias é o excesso de peso. Pelo que, se o doente tem excesso de peso, terá forçosamente de o perder.

A insónia é outro problema relacionado com o sono e pode ser solucionado com uma alimentação e vida saudáveis.
A insónia é conhecida como uma dificuldade em adormecer ou manter o sono durante o tempo ideal. Ocorre e qualquer idade, sexo ou época.

Sintomas de Sono Insuficiente ou de Baixa Qualidade:
o Falta de apetite;
o Mudanças neurocognitivas - irritabilidade, alterações de humor, sonolência excessiva;
o Resistência baixa, fadiga excessiva;
o Ansiedade.

Além das consequências supra citadas, existe outra agravante, a obesidade. Na edição de 10 de janeiro dos Archives of Internal Medicine, dois artigos alertam para a necessidade do estudo da epidemia de obesidade nos Estados Unidos. Um dos modos é descobrir como a diminuição do sono altera os complexos processos metabólicos que controlam o apetite, a ingestão de alimentos e o gasto de energia.

Num artigo, Robert Vorona, da Escola Médica do Leste da Virgínia, nos Estados Unidos, reporta o estudo feito com 1001 doentes nos quais foram analisadas as relações entre o índice de massa corporal (IMC) e a quantidade de horas dormidas. O cientista verificarou que os doentes com execesso de peso e obesidade dormiam em média menos do que os com IMC normais.
No outro artigo, Fred Turek e Joseph Bass, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comentam o problema a partir do estudo de Vorona. “Nos últimos anos, surgiu um novo e inesperado “vilão da obesidade”: o sono insuficiente. Entretanto, enquanto há uma preocupação crescente de que isso pode levar a uma série de problemas, poucos pesquisadores têm se importado com a conexão entre a obesidade e o sono”, disseram.
Segundo eles, o sono insuficiente durante o crescimento pode levar a uma trajetória de obesidade e síndrome metabólica – a associação da obesidade ao diabetes e a doenças cardiovasculares. De acordo com estudo feito pela Clínica Mayo, um em cada quatro adultos nos Estados Unidos sofre de síndrome metabólica, número que representa um aumento de 61% em relação à última década.

Outros especialistas especulam que a falta de sono pode afetar hormonas relacionados com o apetite, como a leptina e a grelina.

Dicas para um sono de qualidade:
o Acordar e deitar a horas certas garante a estabilidade do ciclo sono-vigília;
o O número de horas de sono ideal é individual. No entanto, os adultos necessitam de sete a oito horas de descanso / dia e os idosos, cinco a seis horas, aproximadamente. Dormir de mais pode fragmentar o sono e diminuir a qualidade;
o Se sofre de insónias, nao deve dormir a sesta;
o Praticar exercício físico preferencialmente de manhã ou de tarde;
o Evitar refeições pesadas antes de adormecer. Não deve consumir regularmente, principalmente à noite substâncias excitantes, como álcool, café, chá, coca – cola;
o Ter bom ambiente no quarto (escuridão, silêncio, boa temperatura e conforto) é fundamental.

O Bom Humor

Quando pensamos em emagrecer, surge-nos, de imediato, a palavra “restrições”, “proibido”, um rol de dietas, títulos de livros mais vendidos... E vivendo assim, de dieta em dieta, dispensando os alimentos que mais gostamos, iniciamos uma dieta desanimados, tornamos-nos mal-humorados e infelizes!

O segredo é usar o bom senso!!!

A alimentação que fazemos e o bom-humor estão directamente relacionados, já que quando comemos com prazer, ficamos bem dispostos e isso reflete-se nas nossas atitudes, no bom-humor, nas emoções e a nossa auto-estima eleva-se.

Eis os alimentos que combatem o mau-humor:
ALFACE:Tranquilizante. O talo é rico tem lactucina, substância que funciona como calmante. Rica em fosfato cujo défice no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço. Frequentemente utizada em sopa, sumos, saladas cruas e chás terapêuticos.

BANANA:Diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo. Rica em glícidos, potássio, magnésio e biotina. Fornece energia porque possui vitamina B6, que produz energia.

ESPINAFRE:Contém potássio e ácido fólico os quais previnem a depressão. Ainda é rico em magnésio, fosfato, vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão arterial e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Frutos do Mar:
Ricos em zinco e selênio que diminuem o cansaço e a ansiedade. Provocando uma agradável sensação de bem-estar. Também são boas fontes de proteína e gordura (Omega 3), essencial para o bom funcionamento do coração.

JABUTICABA:Fonte de ferro, que combate a anemia; vitamina C, potente antioxidante; vitaminas do complexo B, que combatem a depressão. Ainda é rica em glícidos, que fornecem energia, e por isso tornam o indivíduo mais pró-activo.

LARANJA:Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B. A laranja favorece a função do sistema nervoso. É fortemente hidratante. O cálcio é um importante relaxante muscular e previne a fadiga. A laranja é rica em fibra (principalmente pectina) prevenindo obstipação.

OVOS:os principais nutrimentos para o bom-humor são a tiamina e a niacina, ácido fólico e acetilcolina. A carência destes nutrimentos pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória.

UVA:Fonte de vitaminas do complexo B, estas ajudam o funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonóides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol.

Estes alimentos “milagrosos” ao estimularem o sistema nervoso, causam sensações de bem-estar, prevenindo o mau-humor!

Nutrição e Cancro da Mama

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.
Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença.
O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.
É importante que uma pessoa com cancro tenha cuidados adicionais no seu dia-a-dia, nomeadamente fazer uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercício físico (desde que não haja contra-indicação médica) e, dentro do possível, manter as actividades diárias.
Quanto à alimentação, o organismo precisa de calorias suficientes para manter um peso adequado, bem como proteínas, para manter a força; comer bem pode ajudar a sentir-se melhor e a ter mais energia.
Por vezes, durante ou logo após o tratamento, pode não sentir vontade de comer. Pode sentir-se desconfortável ou cansado, pode achar que a comida não lhe sabe tão bem como de costume. Adicionalmente, os efeitos secundários do tratamento, como a falta de apetite, náuseas, vómitos ou feridas na boca, podem ser um problema. O médico, o nutricionista, ou outro profissional de saúde, podem dar-lhe sugestões para uma boa alimentação.
Regra geral, as pessoas sentem-se melhor quando permanecem activas: andar, nadar, fazer yoga, bem como outro tipo de actividades, podem ajudar a manter a força e a aumentar a energia. O exercício pode, ainda, ajudar a reduzir as náuseas e a dor, tornando mais fácil lidar com o tratamento e pode aliviar o stress . Qualquer que seja a actividade física escolhida, deve falar com o médico antes de a iniciar. Do mesmo modo, se essa actividade lhe causar dor ou outro tipo de problemas, não deixe de falar nisso ao médico.

Os segredos dos chás


O chá protege as artérias influenciando os factores relacionados à formação de coágulos. Os elementos químicos presentes no chá podem reduzir a capacidade de coagulação do sangue, impedir a activação e o agrupamento das plaquetas, aumentar a actividade de dissolução de coágulos e diminuir os depósitos de colesterol nas paredes arteriais. O pigmento proveniente do chá preto comum ou do chá verde asiático impedia o acúmulo de plaquetas nos pacientes e aumentava a actividade de dissolução de coágulos. Surpreendentemente, disse que o chá preto comum consumido normalmente pelos norte-americanos funcionava tão bem quanto chá verde asiático. Um determinado tipo de tanino presente no chá verde, chamado catequino, é tão eficaz como a aspirina no sentido de bloquear o acúmulo de plaquetas.
O chá aparentemente, também ajuda a bloquear o estímulo gerado pelo colesterol LDL à proliferação de células musculares nas paredes arteriais, esse crescimento de células favorece o acúmulo de plaquetas nas artérias.
Salvos Pelo Chá
Evite os derrames bebendo chá, principalmente chá verde. Uma explicação para a actividade anti-derrame pode ser a alta concentração de antioxidantes no chá, capazes de proteger os vasos sanguíneos contra danos.
O consumo diário de no mínimo dez chávenas de chá verde tem efeito protector de adquirir cancro no estômago. Segundo estimativas dos pesquisadores, essa quantidade de chá forneceria de 40 a 50g de vitamina C. Além disso foi demonstrado que o chá verde (tanto quanto o chá preto) realmente neutraliza a formação de nitrosaminas - potentes carcinógenos - tanto em tubos de ensaio quanto no estômago de seres humanos.

Thursday, June 7, 2007

HPV - Vírus do Papiloma Humano e cancro do colo do útero

O cancro do colo do útero é o segundo cancro mais frequente na população feminina, a seguir ao da mama. Estima-se que cerca de trinta mil dos 190 milhões de mulheres a viver na Europa ainda morram, em cada ano, de cancro do colo do útero, apesar de ser um dos mais evitáveis.

O que é o HPV?
O vírus do papiloma humano é o vírus que faz parte da família Papovaviridae. Existem mais de 180 genótipos.
Os HPV que infectam a região anogenital podem ser divididos em dois grupos: o primeiro, associado a um alto risco de desenvolvimento de cancro do colo do útero (HPVar 16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82) e, o segundo grupo, associado a um baixo potencial carcinogénico (HPVbr 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 72 e 81).

O cancro do colo do útero é de origem viral, o que significa que é tratável e até prevenível. Sendo umas das principais causas de doenças sexualmente transmissíveis no mundo, o uso do preservativo é recomendado.

Para identificar o vírus, são utilizadas técnicas de biologia molecular com elevada sensibilidade e especificidade, e elevado valor preditivo negativo para lesões de alto grau, o que quer dizer que se não for encontrado HPV nestes testes, seguramente não vai haver cancro do colo do útero, desde que não haja posterior infecção.

Potencial do diagnóstico
Já há vacina para os subtipos HPV 16 e 18, contudo, esta vacina é profiláctica e não terapêutica, pelo que deve ser administrada antes da mulher estar infectada. Portanto, o grande potencial do diagnóstico do HPV é o de um rastreio primário.

Pílula: Os Mitos e a Verdade


Todas nós sabemos que existem muitas questões em volta da pílula, por isso resolvemos responder a algumas das questões mais frequentes. Esclareça-se!

A PÍLULA ENGORDA - MITO
A pílula não engorda. A pílula não é anabolizante e não aumenta o apetite, na grande maioria dos casos. As mulheres que aumentam de peso com a pílula, engordam com muita facilidade e todas as razões são invocadas para o justificar. O aumento ponderal devido à gordura pode ocorrer em algumas mulheres por razões variadas mas fundamentadas numa sensibilidade individual.

A PÍLULA TEM EFEITOS SECUNDÁRIOS - VERDADE
Não há nenhum fármaco que não tenha efeitos secundários potenciais, mas a pílula é muito bem tolerada. A pílula de hoje quase não tem efeitos secundários, é o método contraceptivo mais eficaz para evitar a gravidez não desejada e preservar a fertilidade para quando o casal o desejar. Nada existe que não tenha inconvenientes, contudo, os benefícios da pílula ultrapassam largamente os seus eventuais riscos e defeitos.

A PÍLULA DIMINUI A FERTILIDADE - MITO
Não, a pílula é o método reversível que melhor preserva a capacidade fértil da mulher. As infecções, causa frequente de esterilidade, são menos frequentes nas mulheres que tomam a pílula. Os tumores do ovário são também menos frequentes na mulher que toma a pílula.

O TABACO REDUZ A EFICÁCIA DA PÍLULA - MITO COM PRECAUÇÃO
O tabaco não reduz a eficácia da pílula, mas a associação pílula/tabagismo é perigosa, porque a pílula potencializa os efeitos nocivos do tabaco no sistema cardiovascular. Com a associação, o enfarte do miocárdio é mais frequente. A combinação do tabagismo com a pílula potencia o respectivo risco de acidentes vasculares e tromboembólicos.

A PÍLULA DIMINUI A LÍBIDO - MITO
É outro grande mito. Há uma minoria de casos onde isso se verifica. Se aprofundarmos a história dessas mulheres vamos constatar que num elevado número de casos o desempenho sexual já não era muito satisfatório, já havia disfunção que não era tão valorizada. A pílula pode ser um pretexto e como tal, mudar de marca, via de administração ou de método pode ajudar.

Incontinência Urinária

A Incontinência Urinária (IU), é a perda involuntária de urina demonstrada objectivamente e que se torna um problema de higiene ou social. Atinge ambos os sexos e todas as idades, predominando nas mulheres entre os 45 e os 65 anos. Este grupo tem maior visibilidade por ser num período de grande actividade profissional e social da mulher.

Existem três tipos de IU: de esforço, de urgência e misto. Na IU de esforço, a perda de urina surge com o esforço (tosse, riso, espirro, saltar...). Para esta situação contribuem os traumatismos provocados pelos múltiplos partos.
A IU por urgência, em que se verifica uma vontade imperiosa de urinar que determina a perda. Este tipo de IU é mais frequente no idoso e está relacionado com o processo de envelhecimento dos orgãos.
Por fim, temos o tipo misto que consiste na associação das duas anteriores.


Como prevenir?

A prevenção na IU de esforço na mulher pode ser feita sobretudo na fase após o parto, pelo que o tratamento ideal consiste na realização de treinos musculares perineais.
Na IU por urgência, deve-se adequar a ingestão de líquidos com um horário de micções, a toma de medicação diurética, a disposição do mobiliário de casa ou lar e acessibilidades sanitárias, entre outros.