São irreversíveis e formam cicatrizes dérmicas bem visíveis! Numa fase em que a ruptura é recente, apresentam uma tonalidade avermelhada, devido à existência de vasos sanguíneos, em que há um tecido de cicatrização activo.
Com o tempo, e com a deposição de material cicatricial, como colagénio, adquirem um tom esbranquiçado, que é o aspecto típico das estrias estabilizadas. Surgem por distensão dos tecidos nas alturas em que a morfologia cutânea e o volume, mudam de uma forma relativamente rápida, sendo mais susceptíveis de aparecer na adolescência, quando há o crescimento dito “pulo”, quando há aumentos de massa gorda ou muscular. E por ocasião da gravidez, em que forçosamente há um aumento do tamanho do abdómen, peito e tecido adiposo em geral. Surgem, tipicamente, nas regiões onde existe grande concentração de tecido adiposo. E ocorrem igualmente em homens e mulheres.
Um cuidado muito importante, na óptica da prevenção, é a hidratação cutânea, que de alguma forma condiciona a elasticidade da pele e a sua capacidade de sofrer distensão sem haver ruptura dos tecidos.Como não apresentam tratamento, existem meios de melhorar o seu aspecto. Numa fase recente, a melhor forma de remover a componente vascular é por laser.
Existem moléculas, como os retinóides (derivados da vitamina A), que têm a capacidade de estimular as células da derme na produção de novos elementos – fibras elásticas, colagénio e todas as substâncias fundamentais para a retenção de moléculas de água no seu seio- melhorando a elasticidade e a capacidade de hidratação da derme, sendo importantes para a melhoria dessas estrias.
Na fase das estrias estabilizadas, a melhor solução são as técnicas agressivas, que independentemente do custo monetário, requerem uma grande motivação por parte do doente, pelo incómodo que causam.
Em suma, o segredo da prevenção destas inestéticas lesões cutânes está na contenção do aumento brusco de massa corporal e na hidratação cutânea em geral.
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