Por quantas cabecinhas de pré- mamãs não passará a dúvida…
“se eu engravidar, vou engordar!!!”
Não é bem assim…
Durante a gravidez é essencial que a mãe crie condições que favoreçam quer um desenvolvimento adequado do feto, quer um parto sem complicações. Para isso, a futura mãe vai necessitar de um pequeno reforço energético e nutricional.
Este reforço é fundamental para assegurar o êxito da amamentação (cerca de 4 kg depositados nas nádegas e coxas que deverão ser gastos no primeiro trimestre de aleitamento); produção de sangue e fluidos extracelulares; aumento da massa e da actividade do coração, útero e outros órgãos; desenvolvimento e preparação funcional dos seios.
Simultaneamente, também a placenta, membranas, líquido amniótico e feto se formam, e desenvolvem.
Em média, o acréscimo desejável de peso da grávida ao fim das 10.ª, 20.ª, 30.ª e 40.ª semanas deve ser, respectivamente, menos de 1 kg, 4 kg, 9 e 12 kg.
Acréscimos acima do desejado aumentam o risco de hipertensão arterial, diabetes gestacional, acidentes no parto e parturição de recém – nascidos grandes. Porém, acréscimos menores conduzem também a riscos, como o feto não nascer plenamente desenvolvido, complicações no parto…
Contudo, o aumento de peso necessário durante a gravidez deve ter em conta o IMC da mãe. Mães com IMC > 25kg/m2 devem ter um aumento inferior ao das normoponderais.
Este aumento não se considera engordar pois não se trata de uma acumulação patológica de gordura. No entanto, a mãe pode ter engordado. Se uma semana após o parto o seu peso for 4 a 5 kg superior ao que tinha quando engravidou, não engordou. Caso se mantenha acima destes valores ou engordou ou ficou com líquidos retidos.
Thursday, April 12, 2007
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