Monday, April 30, 2007

RETENÇÃO DE LÍQUIDOS

A retenção de líquidos é um dos problemas mais comuns no sexo feminino.

Os principais sintomas deste problema incluem inchaços nas pernas, nas mãos e ou nos pés e aumento do volume das nádegas, das coxas e dos seios. Tudo é acompanhado por uma sensação de desconforto e uma espécie de aperto que dilata a região do ventre e que, na fase pré-menstrual e durante a gravidez se agrava, afectando o bem-estar geral.

Tal como acontece com a celulite, a retenção de líquidos está relacionada com uma acumulação anormal de toxinas em determinadas zonas do corpo.


As causas deste fenómeno são muito variadas: o consumo excessivo de álcool e de sal, aliados à pouca ingestão de água e à vida sedentária são factores explosivos.

Assim, não hesite em praticar exercício físico. A natação é uma boa opção. A pressão da água favorece a libertação de líquidos dos tecidos, acumulando-os na bexiga.

Uma das medidas mais imediatas deverá ser uma maior ingestão de água. Tal facilita o funcionamento dos rins e da bexiga ajudando a diluir a urina e a reduzir o edema.

Evite alimentos salgados como conservas, enchidos ou queijos. Quanto mais sal ingerimos mais sódio consumimos. O sódio controla a distribuição de líquidos no organismo. Deverá ser evitado o mais possível para que o excesso de água seja convenientemente escoado.

Com a eliminação do sódio a distribuição de líquidos no organismo deve manter-se, contudo, equilibrada. A perda deste mineral provoca debilidade física e deverá ser compensada com potássio. Sumos de laranja, cenoura e melão são recomendados assim como o consumo de vegetais, alperces ou ameixas.

Não é aconselhado a utilização de roupa muito apertada, uma vez que esta dificulta a boa distribuição de líquidos no organismo. Atenção também aos sapatos: evite saltos e prefira modelos confortáveis.

A retenção de líquidos pode ser agravada com a falta de cálcio e de magnésio. Pode encontrar o cálcio no leite e derivados e o magnésio nos cereais, legumes e nozes.

Thursday, April 12, 2007

Engravidar não implica engordar!!!

Por quantas cabecinhas de pré- mamãs não passará a dúvida…
“se eu engravidar, vou engordar!!!”
Não é bem assim…

Durante a gravidez é essencial que a mãe crie condições que favoreçam quer um desenvolvimento adequado do feto, quer um parto sem complicações. Para isso, a futura mãe vai necessitar de um pequeno reforço energético e nutricional.

Este reforço é fundamental para assegurar o êxito da amamentação (cerca de 4 kg depositados nas nádegas e coxas que deverão ser gastos no primeiro trimestre de aleitamento); produção de sangue e fluidos extracelulares; aumento da massa e da actividade do coração, útero e outros órgãos; desenvolvimento e preparação funcional dos seios.
Simultaneamente, também a placenta, membranas, líquido amniótico e feto se formam, e desenvolvem.
Em média, o acréscimo desejável de peso da grávida ao fim das 10.ª, 20.ª, 30.ª e 40.ª semanas deve ser, respectivamente, menos de 1 kg, 4 kg, 9 e 12 kg.

Acréscimos acima do desejado aumentam o risco de hipertensão arterial, diabetes gestacional, acidentes no parto e parturição de recém – nascidos grandes. Porém, acréscimos menores conduzem também a riscos, como o feto não nascer plenamente desenvolvido, complicações no parto…

Contudo, o aumento de peso necessário durante a gravidez deve ter em conta o IMC da mãe. Mães com IMC > 25kg/m2 devem ter um aumento inferior ao das normoponderais.

Este aumento não se considera engordar pois não se trata de uma acumulação patológica de gordura. No entanto, a mãe pode ter engordado. Se uma semana após o parto o seu peso for 4 a 5 kg superior ao que tinha quando engravidou, não engordou. Caso se mantenha acima destes valores ou engordou ou ficou com líquidos retidos.